Poço Sem Fundo
Ministério Público autoriza bloqueio de bens de Benjamim Maranhão após operação Poço sem Fundo

Publicado em 26/11/2020 07:54 Atualizado em 26/11/2020 17:45

Reprodução

Em decorrência da Operação Poço Sem Fundo deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (25) o ex-deputado federal Benjamin Maranhão (MDB) teve o bloqueio de R$ 155 mil autorizado pelo Ministério Público Federal. 

As investigações revelaram que o ex-deputado Benjamin Maranhão teria utilizado de seu cargo, através da liberação de recursos por meio de emendas parlamentares para a cidade de Araruna, cuja ex-prefeita é sua mãe, Wilma Maranhão e que também tenha influenciado na escolha dos coordenadores do Incra-PB, Alberto Kelly e Dnocs-PB, Alberto Gomes, para a viabilização das dispensas de licitação.

Há indícios de remessa de valores entregues a Benjamin, seja pela entrega em espécie em sua residência, como também por transferências realizadas por intermédio da conta de seu secretário parlamentar, R$ 35.000,00, enviados pelo empresário Severino Pimentel, dono da Cesan Construtora e Empreendimentos Santo Antônio LTDA.

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De acordo com a investigação, “os processos de dispensa de licitação nº 3/2016, no valor de R$ 1.963.926,49, que tem como favorecida a empresa Cilvetec e 4/2016, no valor de R$ 3.843.747,12, que tem como favorecida a Impertec, foram o escopo inicial da investigação”.

A investigação aponta que o Incra-PB contratou de forma fraudulenta as duas empresas  para a perfuração de poços. Um dos municípios abrangidos pelas obras foi o de Araruna o qual, por sua vez, contratou em período contemporâneo a Civiltec para obra similar, mediante financiamento por convênio firmado com o Ministério da Integração Nacional.

A Controladoria Geral da União (CGU) “apontou indícios de sobreposição dos serviços contratados pelo Incra-PB, com os serviços contratados por outros órgãos, como Dnocs-PB e município de Araruna, eis que, em período contemporâneo aos contratos do Inccra-PB, as empresas investigadas realizaram serviços similares para o Dnocs-PB e para a referida prefeitura”.

Veja documento

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Postado por Redação

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