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O Governo Federal deve apresentar, nos próximos dias, o plano de contingenciamento para ajudar empresas afetadas pela tarifa de 50% aos produtos brasileiros impostas pelos Estados Unidos.
O documento está sendo analisado pelo presidente Luíz Inácio Lula da Silva desde o início da semana. No entanto, a medida deve ser modificada após os EUA retirar quase 700 produtos do chamado “tarifaço”.
No entanto, alguns estados já anunciaram planos para socorrer as empresas. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), anunciou linhas de crédito para amenizar os efeitos das novas taxas. São três fundos que poderão ser acessados por empresas atingidas.
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Em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lançou a Linha Giro Exportador, que vai disponibilizar R$ 200 milhões em crédito com juros subsidiados para empreendedores que mantêm relações comerciais com o mercado norte-americano.
Em entrevista ao Correio Debate da TV Correio/Record, o secretário da Receita Estadual, Marialvo Laureano, revelou que a proposta para minimizar o impacto no estado, só deverá ser divulgada após o anúncio das medidas pelo Palácio do Planalto.
“Todos os estados estão discutindo, debatendo através do COMSEFAZ. São os 26 estados e o Distrito Federal. Mas todos eles estão aguardando as medidas do Governo Federal. E o Governo Federal ele está, como foi colocado pelo ministro Haddad e pelo ministro Alckmin. Eles estão com um plano exatamente para salvaguardar essas empresas que dependem da exportação, em especial da exportação para os Estados Unidos. Então estamos todos aguardando.”
Com um total de US$ 35,6 milhões, que corresponde a 21,6% das exportações do estado, os EUA foram o segundo principal destino das exportações da Paraíba. A indústria de transformação teve papel dominante nesse comércio, respondendo por 96,9% das exportações para o mercado norte-americano.
Os principais setores exportadores foram o de alimentos, com destaque absoluto (US$ 30,5 milhões, 85,5%), e o de couro e calçados (US$ 3,6 milhões, 10,2%). De acordo com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o impacto negativo para o estado pode ser de mais de R$ 101 milhões.
Postado por Redação
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