No início da pré-campanha na Paraíba, quando o senador emedebista José Maranhão não aceitou fazer composição com outra candidatura de oposição, e confirmou seu nome para a disputa do Governo do Estado, alguns afirmaram que ele era o único que não tinha nada a perder, pois retornaria ao Senado para cumprir mais quatro anos de mandato, se perdesse.
Essa leitura relacionava-se, obviamente, à condição em que se encontravam outros dois postulantes da oposição àquele período, os prefeitos Romero Rodrigues (PSDB) e Luciano Cartaxo (PV). Ou seja: na hipótese de não lograrem êxito nas urnas, ambos perderiam as prefeituras de Campina Grande e de João Pessoa, respectivamente.
Porém não foram esses os candidatos e baseado no número de votos obtidos pela sigla e comparados aos das eleições de 2014, nota-se que o MDB computou perdas. Primeiramente, seu líder maior o senador Zé Maranhão perdeu espaço político na Paraíba, e o resultado das urnas demonstraram isso de modo incontestável. Um amargo terceiro lugar.
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Na queda da candidatura emedebista, veio o fracasso das candidaturas proporcionais. O sobrinho, Benjamin Maranhão, não conseguiu reeleger-se. Em 2014, ele entrou na Câmara Federal na última vaga, com 63.433 mil votos, e obteve, agora, apenas 45.599 votos. Nenhum deputado federal, nenhum senador. E para completar o desastre do MDB da Paraíba nesta eleição, elegeu apenas um deputado estadual, Raniery Paulino, que, ainda assim, teve um decréscimo em sua votação: de 35.007 mil votos, em 2014, obteve, em 2018, 23.810 mil.
PB Agora
Postado por Redação
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