O Flamengo não jogou, cumpriu tabela no Brasileiro. No campo do estádio Alfredo Jaconi encharcado pela chuva, levou 1 a 0 do Juventude e perdeu a segunda partida no campeonato.
O gol de Matheus Peixoto aconteceu após Matheuzinho recuar uma bola que parou na poça d´água. O Flamengo demorou a se adaptar à condição do gramado e não conseguiu reagir.
Com dois jogos a menos, a equipe rubro-negra ocupa a oitava posição, com nove pontos. Desde o retorno do técnico Rogério Ceni à beira do gramado, são duas derrotas e uma vitória. Na quinta-feira, o Flamengo encara o Cuiabá fora de casa.
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Sem condições de jogo
O Juventude terminou a reforma do gramado do Alfredo Jaconi, exigência para usar o estádio na Série A, no fim de março deste ano. MAs a drenagem do campo simplesmente não funcionou neste domingo.
O Flamengo precisou se reinventar. Acostumado a jogar com a bola no chão, controlá-la com muita troca de passe, teve que ser mais vertical. E demorou para mudar a característica.
No início, o time ainda usou o lado masi alagado, na direita com Matheuzinho e Vitinho. Que tem sido um ponto forte na criação, mas em condições normais.
Do outro lado, Michael começou a partida. Mas sua velocidade não era a melhor solução.
Bruno Henrique ainda conseguiu aliar força e algumas arrancadas. Pedro passou a jogar de costas e receber lançamentos. Mas sempre era bem marcado.
Aos 25 minutos, o Juventude fez valer o fator campo. Matheuzinho tocou de lado uma bola rasteira na frenet da área, e Matheus Peixoto aproveitou a ajeitada da poça d'água e acertou o canto de Diego Alves.
Muniz entra no primeiro tempo
Rogério Ceni mudou aos 35 minutos: Muniz substituiu Michael. E se somou a Pedro e Bruno Henrique no centro da defesa adversária para receber as bolas longas. A equipe ainda assim circulava minimamente a bola e a alçava na área sem muita inteligência.
No segundo tempo, o Flamengo melhorou. Teve chances com Filipe Luis, Bruno Henrique e Pedro. Mas ainda insistia em rodar a bola até achar o melhor passe. Os cruzamentos seguiam ruins e o time não tentava arremates de longe.
Ceni lançou ainda Hugo Moura, Rodinei, Renê e Thiago Maia. Até para preservar seus titulares do impacto do campo pesado. O time ganhou força, perdeu técnica. Não tinha muito para onde fugir. Insistiu até o fim nas bolas aéreas com uma equipe mais alta. Em vão.
No fim, o Flamengo ainda reclamou de um pênalti em Rodrigo Muniz.
Postado por Redação
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