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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado que pretende antecipar a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer a partir do mês de setembro, quando todos os adultos já devem ter recebido pelo menos uma dose de imunizantes contra a Covid-19. A informação foi confirmada pelo ministro após evento de lançamento do programa-piloto de testagem em massa, na Feira dos Importados, em Brasília:
— À medida em que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. (A previsão é) em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com a primeira dose — afirmou o cardiologista.
Ao fazer que as pessoas possam completar o esquema vacinal em menos tempo, o adiantamento deve ajudar a barrar a disseminação da variante Delta, mais contagiosa. Pesquisa publicada na revista New England Journal of Medicine mostra que a eficácia da primeira dose não só da Pfizer, mas também da AstraZeneca, diminui de 50% para 35% diante dessa cepa. Ambas as vacinas continuam altamente eficientes com a aplicação das duas doses.
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Atualmente, o intervalo entre as doses é de três meses. O maior período de tempo foi adotado, devido à baixa disponibilidade de imunizantes do laboratório nos primeiros meses, após sucessivas recusas de ofertas de compras. Com a mudança, a população poderá completar o ciclo de imunização da Pfizer em três semanas conforme previsto em bula. A antecipação da segunda dose já havia sido confirmada em 26 de julho.
— A gente só estudando para ver qual o melhor 'timing' disso, mas que vai diminuir, vai — declarou o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, na data. — A gente precisa verificar o cenário de abastecimento, porque a Câmara Técnica já sinalizou que é interessante avançar a imunização em primeira dose e, só então, quando a gente tiver um cenário mais tranquilo de imunizados com a primeira dose, a gente reduz o prazo para completar a imunização.
No dia seguinte, a pasta recuou em nota assinada junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Gestores pediram que o governo federal priorizasse aplicar pelo menos uma dose e, com isso, ampliasse a imunização parcial, em toda a população adulta.
Estudo da Universidade de Oxford indica que o intervalo ideal é de oito semanas. O trabalho, divulgado no fim de julho, foi realizado com 503 profissionais de saúde. O laboratório informou que a “segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em esquemas de dosagem diferentes”, porém, “as indicações sobre regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública”.
Postado por Redação
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